O nome Americana é, com certeza, a maior referência da influência dos imigrantes no município. Mas a chegada dos confederados deixou muitas outras características que até hoje nos remetem aos Estados Unidos de América.

As cores da bandeira, passando pela religião, e potencializado pela indústria têxtil, mostram que Americana até hoje conserva as raízes da nação que deu início ao primeiro povoado organizado do município, no entorno da estação de trem.

Cores e símbolos oficiais

Americana carrega em seus símbolos oficiais um dos mais evidentes legados norte-americanos: as cores vermelha, branca e azul.

Embora a legislação oficial não mencione que as cores remetem à bandeira dos Estados Unidos da América, o tricolor está presente em prédios públicos – inclusive na fachada do Paço Municipal – e em logomarcas oficiais. 

Legenda: Brasão Oficial de Americana – Foto Divulgação Prefeitura Municipal

Alterado pelo Poder Executivo em 1998, o brasão ainda carrega símbolos da imigração norte-americana, como o arado e a haste de algodão florido. 

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Igreja Presbiteriana

O protestantismo na região de Americana tem suas origens na imigração norte-americana. Os Sulistas que vieram para esta localidade professavam, em sua maioria, a fé protestante.

A Igreja Presbiteriana é considerada o primeiro templo religioso de Americana. Ela teria sido fundada antes mesmo da Matriz de Santo Antônio.

O primeiro templo teria sido fundado em 1895 – portanto, dois anos antes da igreja católica, ainda com a alcunha de “Igreja Protestante”.

Na década de 1920 a congregação se tornou subordinada à Igreja Presbiteriana de Santa Bárbara d’Oeste. Neste período, porém, o templo de Americana passou por um momento difícil, chegando a ficar fechado por cerca de um ano.

A Igreja Presbiteriana reabriu-se em 1927 e começou a se estruturar com a Escola Dominical e a chegada de vários pastores. Sua organização atual data de 1947 quando passa a se chamar, oficialmente, Igreja Cristã Presbiteriana de Americana.

Vocação têxtil

A primeira fábrica de tecidos de algodão de Americana foi fundada pelo imigrante confederado William Pultney Ralston. Foi também uma das primeiras tecelagens paulistas.

Os imigrantes norte-americanos também foram responsáveis por trazer para o Brasil as primeiras tecnologias para o cultivo de algodão, como o arado.

Com clima favorável, Americana manteve sua cultura têxtil. Na década de 1930, já com a chegada de imigrantes europeus, o setor viveu seu auge, se tornando a “Princesa Tecelã”.

Entre os anos de 1935 e 1970, com a implantação da indústria faccionista, surgiram pequenas empresas têxteis. Ex-funcionários das grandes fábricas abriam suas próprias tecelagens dentro de casa. Muitas delas se transformaram em renomadas indústrias familiares que fizeram parte da história e do desenvolvimento americanense.

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