Há apenas um assunto para o Brasil: coronavírus. As estatísticas sobre novos casos são alarmantes e impossíveis de acompanhar. 

Faço o recorte do tema para discuti-lo sob a ótica nacional porque ainda não vivemos o caos enfrentado na China ou na Itália onde, em 24 horas, morreram mais de 360 pessoas vítimas do vírus Covid-19. É um recorde assustadoramente real.

O sistema brasileiro de saúde – pública e privada – não tem condições de suportar um surto como o que se deu em nações de primeiro mundo. Não há leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) suficientes para atender uma demanda incomum e muito superior, como a que ocorre em situações de pandemia.

A cultura brasileira é outro fator de risco para a disseminação da doença. Nos cumprimentamos com abraços e beijos no rosto. Apertos de mão fazem parte da rotina de todos. É habitual vermos alguém coçar os olhos ou tocar o próprio rosto.

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Dados do Banco Central mostram que a chance de transmissão é maior no Brasil frente a outros países. Pela evolução do total de infectados, corremos um risco imediato de viver uma pandemia como a italiana, que levou ao fechamento de lojas, exceto farmácias e mercados, para tentar conter o avanço do coronavírus.

O isolamento social é a única medida eficaz para reduzir a velocidade de crescimento dos casos confirmados. Precisamos adotar um estilo de vida responsável, utilizando a tecnologia em nosso favor para reduzir ao máximo o contato pessoal. O telefone e a internet são nossos principais aliados para manter a economia girando sem prejuízo para a saúde coletiva.

É hora de prestar atenção em cientistas, pesquisadores e profissionais de saúde. Devemos agir baseados no conhecimento e na informação de órgãos e instituições oficiais. E que, ao adquirir este conhecimento, fiquemos todos em casa.

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