Todos conhecem o mau exemplo da Alemanha, que faz questão de manter em atividade, no coração de Berlim, o Memorial aos Judeus Mortos da Europa, mais conhecido por Museu do Holocausto. A Alemanha moderna tem – corretamente – vergonha do seu histórico nazista e adota medidas compensatórias com relação a este horripilante período.

O que merece destaque agora é o bom exemplo alemão. A nação comandada pela “Chanceler de Ferro” Angela Merkel tem muitos motivos de orgulho. Conhecida por governar com calma e prudência, a cientista e conservadora Merkel conquistou mais de 70% de aprovação popular graças às medidas adotadas pelo país e começa a reabrir gradualmente o comércio, reativando a engrenagem da economia.

No fim do mês passado, o país iniciou uma operação centralizada de compra de máscaras e equipamentos de proteção médica e os distribuiu do nível federal aos estados e associações de saúde pública.

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O governo alemão testa massivamente sua população. Mais de 1,7 milhão de cidadãos foram submetidos a testes para confirmar ou descartar a infecção por Covid-19. O país chegou a 4,5 mil mortos, contra 16 mil vítimas do Reino Unido, que testou quase 500 mil pessoas.

As previsões para a economia alemã são catastróficas, como são também para todas as outras nações – a pandemia é mundial. Segundo o FMI (Fundo Monetário Internacional), o PIB (Produto Interno Bruto) alemão vai encolher 7%. Ano passado, a economia alemã cresceu só 0,5%. É recessão e das grandes.

De olho nos resultados presentes e no futuro, a maior economia da Europa está permitindo a retomada do trabalho. Comércios instalados em prédios com até 800 metros quadrados de área estão autorizados a reabrir, assim como livrarias, revendas de carros e lojas de bicicletas, independentemente do tamanho. É ou não é um excelente exemplo?

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