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24 de abril de 2020Retração econômica na América Latina e no Caribe pode chegar a 5,3%

O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro deve cair até 5,2% em função dos impactos da pandemia do coronavírus. A previsão é da CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), e foi divulgada nesta terça-feira (21).
A retração econômica na América Latina e no Caribe pode chegar a 5,3% – a maior da história da região, segundo a entidade.
A América do Sul deve ser a maior afetada pela crise devido às reduções das atividades econômicas da China, o maior parceiro comercial do Brasil no mundo desde 2009, de acordo com o Governo Federal. O bloco é composto por 12 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.
A retração econômica pode ultrapassar os piores momentos da história da América Latina e do Caribe, registrados em 1930, durante a grande depressão, quando o PIB caiu 5%, e durante a Primeira Guerra Mundial, em 1914, com a redução de 4,9% no PIB do bloco de países.

O relatório da CEPAL prevê ainda aumento na taxa de pobreza, que subiria 4,4% em 2020, atingindo 34,7% da população, o que representa um aumento de 29 milhões de pessoas.
Já a extrema pobreza deve aumentar 2,5%, atingindo 13,5% das pessoas e adicionando mais 16 milhões à vida em situação de miséria.
Para a comissão, a política de redução dos impactos econômicos do coronavírus deve incluir a integração regional, priorizando negócios mais próximos dos consumidores finais, e o fortalecimento da indústria nacional estratégica.
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