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Legenda: Entrada do Parque - Foto Divulgação: Portal G1 - Marilia Pierre
Fundado há quase 38 anos, o “Zoo Americana – Parque Ecológico Engº Cid Almeida Franco” é considerado um dos mais bem estruturados do estado de São Paulo. Além de possuir centenas de espécies vegetais e animais, o parque é um importante polo de educação ambiental.
Além de ser uma grande opção de lazer para todas as idades, o Parque Ecológico é muito conhecido pelos programas de educação ambiental que são desenvolvidos com crianças, professores, jovens e pessoas da comunidade.
Famoso pela diversidade de espécies, o zoo possui 17 tipos de animais ameaçados de extinção. Recebendo em média 500 mil visitantes por ano, o parque possui várias curiosidades. A seguir relacionamos cinco que você precisa conhecer:
1. O Parque Ecológico foi inaugurado no Dia das Crianças
Em 1983 o então prefeito Carrol Meneghel solicitou ao diretor de Obras e Serviços e Urbanos, o engenheiro José Luiz Motta, que desenvolvesse o projeto de implantação de um zoológico em uma área de 120 mil metros quadrados. O espaço, até então, era conhecido por “horto” pois abrigava mudas de árvores e arbustos que serviam para abastecer as praças da cidade.
Motta, então, designou ao engenheiro agrônomo João Carlos Tancredi e aos arquitetos Elisabete Bonin e Luciano Penachione a responsabilidade de colocar o projeto em prática.
No dia 12 de outubro de 1984, feriado nacional, Dia de Nossa Senhora Aparecida e também Dia das Crianças, com grande festa, foi inaugurado um dos mais bem estruturados zoológicos do estado de São Paulo. O nome do parque, Cid Almeida Franco, é uma homenagem ao engenheiro fundador do antigo horto.
Anualmente, o Parque realiza uma grande festa no dia 12 de outubro para comemorar a data, o que reúne milhares de pessoas, que aproveitam o feriado para passear no parque e ainda presentear as crianças com atividades de entretenimento e lazer ao ar livre.
2. A logomarca do joão-de-barro
Para representar o parque foi escolhido como logomarca o joão-de-barro, pássaro conhecido por seu característico ninho de barro em forma de forno (por isso também é chamado de forneiro).
A escolha do ícone deu-se em função da habilidade da espécie na construção de sua morada, símbolo que representava a dedicação e o esforço de cada dos envolvidos com a construção do Parque Ecológico.
Em 2016 houve a modernização da logomarca, incluindo ícones representando o ambiente urbano. A ideia foi desenvolvida pelo fato de o parque ser uma área verde preservada dentro da cidade e, desta forma, foram criados os desenhos entre os prédios. Ao nome Parque Ecológico foi acrescentado a palavra “zoo”, a fim de destacar as características do espaço tanto por sua flora quanto pela fauna.
3. Muito além de ponto turístico
O Parque Ecológico de Americana desempenha importantes funções socioambientais, destacando-se pela sua contribuição para estratégias de conservação da biodiversidade, inclusive de espécies com risco de extinção.
Vários setores que não são visíveis aos visitantes têm grande importância para a manutenção do espaço, como por exemplo o setor de reprodução, uma área isolada que recebe cuidados e ambientação especial, de acordo com a característica de cada tipo de animal.

Através da reprodução em cativeiro é possível preservar a espécie obtendo assim mais indivíduos, pois, muitas vezes na natureza isso não é possível devido à caça e destruição dos ambientes.
O programa de quarentena inclui instalações e procedimentos adequados, mão-de-obra capacitada, sensibilizada e treinada visando minimizar a contaminação dos animais sadios já existentes no zoológico após a entrada de novos indivíduos.
4. Por que alguns animais ficam soltos no Parque?
Animais como pavão, cutia, sagui e cágado não representam perigo para os visitantes, desde que eles não se sintam ameaçados. Mantê-los fora dos recintos faz com que as espécies tenham mais qualidade de vida em função da liberdade de perambular pela área verde do parque.
Isso permite, também, uma melhor experiência para os visitantes devido à proximidade física com as espécies. Porém, deve-se evitar o contato físico e não correr atrás dos animais criados soltos, pois isso pode assustá-los e gerar reações caso sintam-se ameaçados.
Além disso, não se deve oferecer qualquer tipo de alimento às espécies, pois podem causar riscos à sua saúde. Estes animais conseguem obter seu próprio alimento.
5. Socorro, o leão fugiu!
Por que quando passamos em alguns recintos não encontramos os animais? Em alguns casos os animais podem estar se alimentando ou até mesmo dormindo e, dependendo da espécie, eles preferem fazer isso longe da vista das pessoas.
Em outros casos o recinto pode ser estar em manutenção, quando isso ocorre, geralmente costuma haver placas indicativas e os animais são levados para um espaço temporário.
Outras vezes são necessários cuidados veterinários e o habitante do recinto é levado para a quarentena, onde fica o tempo suficiente para que possa ser reintegrado ao seu ambiente diário.
Aliás, você sabia que os felinos, como leão e tigre, precisam de um trabalho especial para serem tratados? Devido ao risco de ataque aos tratadores, são usados dardos com medicamentos sedativos para poder tirar as espécies do recinto e levá-las em segurança para cambiamento, espaço onde receberão os devidos cuidados veterinários.
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