Com 145 anos de história, Americana passou rapidamente de município agrícola para uma cidade predominantemente urbana. As ruas e avenidas contam um pouco desta história de crescimento e desenvolvimento econômico.

Desde a pavimentação da Rua Carioba até a consolidação da Avenida Brasil como cartão postal do município, muitas pessoas e veículos passaram por essas vias e várias histórias podem ser contadas.

Conheça um pouco da origem e curiosidades das principais avenidas de Americana.

Avenida Dr. Antônio Lobo

A Avenida Dr. Antônio Lobo tem grande importância histórica para Americana, pois foi em seu entorno que o município surgiu e se desenvolveu.

Localizada no Centro comercial da cidade – onde hoje está o Terminal Metropolitano, ponto de táxi e diversos estabelecimentos – a via fica em frente à estação ferroviária, cuja inauguração, em 28 de agosto de 1975, é considerada a data de fundação de Americana.

Seu nome é homenagem ao advogado Antônio Álvares Lobo, presidente da intendência de Campinas (cargo equivalente ao de prefeito) no começo do século 19, que teve importante participação na emancipação política de Americana.

Rua Carioba

Considerada a primeira via do país a receber pavimentação asfáltica, a Rua Carioba teve importante papel no desenvolvimento de Americana, pois ligava o bairro de mesmo nome ao Centro do município.

Por ela eram transportadas as produções têxteis e agrícolas do Bairro Carioba, berço da industrialização de Americana, até a estação ferroviária, de onde saíam os trens carregados para o Porto de Santos.

Sua denominação deu-se em 1909, quando Americana ainda era distrito de Campinas, justamente em homenagem ao bairro onde ela se inicia.

Curiosidade: o trecho da Rua Carioba ao lado da Igreja Matriz de Santo Antônio já teve o nome de Beco da Paz.

Avenida Paschoal Ardito

Batizada oficialmente em 1954 pelo então prefeito Jorge Arbix, a Avenida Paschoal Ardito leva o nome do imigrante italiano considerado principal responsável pelo desenvolvimento econômico e populacional da Villa São Vito.

A via formava, junto com outras ruas, a Estrada para Campinas. No começo do século 20, Paschoal Ardito construiu na avenida uma capela. Ele também abriu um armazém de secos e molhados que abasteceu, por muitos anos, os moradores daquela região.

Com o passar do tempo a capela virou igreja (Matriz de São Vito), a vila se tornou bairro e a estrada se transformou em uma avenida de quase três quilômetros de extensão.

Avenida de Cillo

Com quase seis quilômetros de extensão, a Avenida de Cillo vai do Centro de Americana até o limite com Santa Bárbara d’Oeste, cruzando cerca de dez bairros.

Antigos mapas de Americana apontam que a via já foi denominada Estrada de São Luís, pois ligava Americana até o bairro rural de São Luís, no limite de Santa Bárbara d’Oeste com o município de Capivari.

Posteriormente passou a ser conhecida como estrada de Cillo, após a inauguração da Usina Açucareira de Cillo, localizada em Santa Bárbara às margens dessa estrada.

Com a urbanização a estrada virou avenida e foi sendo pavimentada. Seu último prolongamento deu-se em 2002, com a aprovação do loteamento Parque Universitário.

Avenida Campos Sales

Um dos principais corredores comerciais de Americana, a Avenida Campos Sales cruza boa parte da região central do município, sendo uma das ligações da cidade com a vizinha Santa Bárbara d’Oeste.

Até o início dos anos 1940 a via era denominada Estrada de Santa Bárbara. Seu trecho final chegou a ser uma rodovia estadual, que depois incorporou-se ao perímetro municipal onde hoje é a Avenida Monsenhor Bruno Nardini.

Seu nome atual é homenagem ao advogado e político Manoel Ferraz de Campos Sales (1841-1913), terceiro presidente do estado de São Paulo (equivalente ao atual cargo de governador), de 1896 a 1897 e o quarto presidente da República do Brasil (1898-1902).

Avenida Brasil

Considerado o metro quadrado mais caro de Americana, a Avenida Brasil tem como principal característica aliar, em seus 2,5 quilômetros de extensão, uma diversidade de opções de negócios, lazer, gastronomia e área verde.

Cartão postal da cidade, recebeu este nome em 1960 – antes era conhecida como Avenida Marginal. É permeada por dezenas de palmeiras-reais e cortada por um córrego, sendo prestigiada por boa parte dos moradores para a prática de caminhada e outras atividades físicas ao ar livre.

Ao mesmo tempo, é um grande centro de negócios com diversos edifícios empresariais, farmácias, hospitais, modernos prédios residenciais e o Paço Municipal. Também abriga bares e restaurantes com gastronomia diversificada, e é corredor de acesso ao Zoo de Americana.

Curiosidade: Embora não haja barreiras físicas, a Avenida Brasil tem início no cruzamento com a Rua Padre Epifânio Estevan. Na quadra anterior a via possui outros nomes: Rua Princesa Isabel, na parte norte, e Rua Presidente Vargas, no lado sul.

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